domingo, 28 de setembro de 2014

A LENDA DO MONTE COOK / AORAKI


O Mt Cook, a mais alta montanha da Nova Zelândia, ajudou Sir Edmund Hillary a desenvolver as suas capacidades na preparação para conquistar o Everest. De acordo com a lenda de Ngai Tahu, Aoraki e seus três irmãos eram filhos de Rakinui, o "Pai do Céu". Durante uma viagem marítima, a canoa virou-se num recife. Quando os irmãos subiram para cima da canoa, o vento sul congelante transformou-os em pedra. A canoa  transformou-se  em South Island (Ilha Sul); Aoraki e seus irmãos transformaram-se nos picos dos Southern Alps.
 No moderno posto de turismo deste parque temos acesso a todas informações, trilhos e suas dificuldades, passeios de hidroavião ( a partir dos lagos adjacentes). Não falta que fazer na zona e o nosso tempo aqui era tão pouco...ficou uma vontade enorme de lá voltar...
 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

MONTE COOK / AORAKI

Monte Cook/Aoraki - Mount Cook em inglês e Aoraki em maori, é uma montanha nos Alpes do Sul no centro da Ilha Sul, e a mais alta montanha da Nova Zelândia. Por ser uma zona lindíssima e Património da Unesco é um destino popular e para nós quase obrigatório pois ficava no caminho para a última cidade que íriamos visitar na Nova Zelândia - Christchurch.É também um destino favorito para os montanhistas aventureiros. O Glaciar Tasmânia e o Glaciar Hooker fluem nas suas encostas.




Os Alpes do Sul, onde fica o monte, são formados pela movimentação de placas tectônicas entre as placas do oceano Pacífico e Austrália-Índia ao longo da costa oeste. O monte continua subindo cerca de 7 mm a cada ano, mas as erosões em suas encostas dificultam o aumento da sua altura. O clima severo deve-se à localização do monte próximo ao paralelo 45ºS, caracterizado por fortes ventos

terça-feira, 16 de setembro de 2014

A CAMINHO DO MONTE COOK

Mais uma vez madrugámos para  de autocarro nos dirigirmos para Christchurch. Íamos passar pelo monte mais alto da Nova Zelândia - o Monte Cook. Avisaram-nos que seria mais um percurso cénico fantástico...e foi...campos,lagos, montanhas, paisagens lindas e inesperadas e, muitas..muitas ovelhas....
 
















Parámos numa localidade e estivemos num café com um jardim muito florido e bem apelativo..

E continuámos o caminho por entre montes, vales e lagos...






sexta-feira, 12 de setembro de 2014

AS QUEDAS DE ÁGUA DE MILFORD SOUND


Antes da chegada dos europeus, toda esta região de fiordes era frequentemente visitada/explorada pelos maoris que se “aventuraram” pela região ao longo de gerações. Enquanto viveram por alí adquiriram um notável conhecimento do meio marinho local, incluindo padrões de marés e migração de peixes, cetáceos, aves e outros animais. E tinham alí uma importante fonte de alimentos.











Segundo a lenda de Tu-te-raki-whanoa da mitologia Maori,  Fiordlands foi esculpido com uma espécie de enxada (Te Hamo). Segundo esta lenda este Deus teria começado os trabalhos pelo sul, criando um litoral recortado e cheio de ilhas. Quando finalmente tinha domado a técnica, criou sua obra prima Piopiotahi (Milford Sound em Maori).
 



Milford Sound foi inicialmente ignorado pelos primeiros exploradores europeus a navegar nas águas da costa sudoeste da ilha sul. Na época eles acreditavam que com uma entrada tão estreita, estes fiordes não  levariam  a nenhum lugar relevante. O próprio James Cook ignorou Milford Sound exatamente por esse motivo. Estes primeiros exploradores também temiam  aventurarem-se muito perto das encostas íngremes, com receio de que as condições dos ventos mudassem impedindo a fuga e possivelmente lançando as embarcações contra as pedras.

 Todo o passeio de barco é memorável mas um dos pontos altos  são as 2 cachoeiras permanentes que caiem para dentro do fiorde com sol ou chuva. Lady Bowen Falls (162m) e Stirling Falls (155m). 
Em ambas cachoeiras, o comandante do barco aproxima bem a embarcação da cachoeira e quem quer pode literalmente tomar um banho com a névoa de agua gerada pela cachoeira e seu contato com as pedras e a superfície. Foi o meu caso como se pode ver neste pequeno video que filmei...

domingo, 7 de setembro de 2014

MILFORD SOUND

Poucos lugares na Nova Zelândia têm uma beleza natural tão exuberante e selvagem quanto a região Fiordlands National Park na costa sudoeste da ilha sul. E são justamente os fiordes que emprestam o nome à região  e os principais responsáveis pelo isolamento e beleza desta verdadeira maravilha da natureza que permanece praticamente intocada até os dias de hoje.










Tecnicamente, fiorde é um grande braço de mar que se expreme entre altas montanhas rochosas com encostas quase verticais e que invariavelmente têm sua origem associada ao período das grandes glaciações e à acção erosiva do gelo sobre as montanhas. No caso do Fiordlands, estes enormes paredões de pedra chegam a elevarem-se quase 1800 metros a partir do nível da zona de influencia das marés.




Vastos e imponentes, os fiordes neozelandeses recebem anualmente quase 1 milhão de visitantes. Destes, cerca de 90% visitam apenas a região do Milford Sound, o mais setentrional dos fiordes neozelandeses, o qual possui cerca de 16 km de extensão e ocupa menos de 2% da área total do parque.


É impensável estar neste paraíso e não o percorrer em toda a sua extensão num barco...foi o que fizemos...


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

HOMER TUNNEL na MILFORD ROAD



Quando se atinge o ponto mais alto desta estrada, chega-se ao Homer Tunnel que levou quase 25 anos para ser construído, pois foi perfurado  mais de 1 km rocha  em condições terríveis.Este túnel  levou quase 4 decadas para sair do papel e  foi inaugurado em 1954 colocando Milford Sound definitivamente no mapa turístico da Nova Zelândia.
Com pouco mais de 1 km de comprimento, o Homer Tunnel é o segundo maior túnel rodoviário da Nova Zelândia e encontra-se numa área altamente suscetível a avalanches e não é nada incomum a estrada estar fechada por esse motivo o que explica também  porque sua construção levou tanto tempo. O facto é que é um túnel diferente de qualquer outro túnel pois  além de ter tecnicamente apenas uma faixa de rodagem, ele foi construído em declive. Na sua entrada na porção leste ele encontra-se a 1270 metros acima do nível do  mar e na saída na porção oeste ele encontra-se a 945 metros acima do nível do mar.


 



Esta zona do túnel é um tradicional ponto de paragem para fotos, e para  podermos apreciar as majestosas montanhas e cachoeiras em seu redor.








 Na descida já no lado de Milford, a beleza da paisagem não diminui, e um dos pontos mais interessantes chama-se Chasm. O Chasm é um pequeno parque cuja caminhada de ida e volta dura uns 20 minutos, e cruza o Rio Cleddau. O interessante é que a força da água torneou as pedras desenhando formas muito interessantes, e ainda por cima cavou furos nas pedras, onde cachoeiras inteiras desaparecem no subsolo, para reaparecer mais adiante. Realmente muito interessante e bonito. Logo de seguida chega-se a Milford.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

MILFORD ROAD - uma das MAIS BELAS ESTRADAS DO MUNDO

 Logo que deixámos Te Anau, para percorrer os 120 km até Milford, ficámos boquiabertos com tanta beleza e o progresso é lento, pois não se resiste a tirar fotos ..


Milford Road ou Highway 94 não é apenas uma estrada qualquer, ligando Te Anau ao Milford Sound, esta belíssima estrada com aproximadamente 120 km de extensão é a única estrada pavimentada a cortar os limites do Fiordland National Park e poderia ser facilmente considerada (se é que isso é possível), uma das mais impressionantes estradas cênicas da Nova Zelândia e uma das mais belas do mundo.


Passando por paisagens incríveis ao longo de todo o seu sinuoso trajeto, uma viagem de carro que normalmente dura cerca de 2 horas e meia , pode facilmente durar mais que o dobro disso. Principalmente quando se vai parando nos inúmeros miradouros e trilhas existentes ao longo do caminho ...
Deixando Te Anau, a Highway 94 segue em direção ao norte percorrendo quase 30 kilômetros pela margem direita do Lake Te Anau (maior lago da Ilha Sul da Nova Zelândia) até chegar em Te Anau Downs

Em Te Anau Downs a estrada vira ligeiramente à direita deixando a margem do Lake Te Anau para trás e penetramos no Eglinton Valley. Neste trecho a Milford Road percorre cerca de 33 km praticamente paralela ao leito do Eglinton River ganhando altitude e passando por vários riachos .

Um destes pontos de parada “obrigatórios” são os Mirror Lakes. Um conjunto de pequenos lagos facilmente observados por uma trilha de curta duração (5 – 10 minutos).  E como o nome sugere, devido a escura coloração do lago devido a presença de matéria orgânica dissolvida na água, a superfície do lago reflete (quase como um espelho) o contorno do Earl Mountains

Este espelho nem sempre se consegue ver pois depende de condições atmosféricas como vento, chuva...Nós mais uma vez tivemos muita sorte. O guia salientou várias vezes esse aspecto pois no dia anterior choveu durante todo o dia...


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A CAMINHO DE MILFORD SOUND: TE ANAU

Madrugámos para irmos conhecer um local de sonho, onde a beleza natural é tão exuberante, que qualquer foto ou descrição não  consegue  transmitir o que é vê-lo ao vivo. Estou a falar do Fiordland National Park, um lugar tão bonito e tão cheio de coisas para fazer, que rotulá-lo de destino número 1 na Nova Zelândia ainda seria pouco. O correcto seria, destino obrigatório, imperdível, must see......

Toda a área foi declarada Patrimônio da Humanidade, por sua importância, beleza, e geografia única e por esse motivo e uma das maiores atrações turiíticas da Nova Zelândia.
Saímos de Queenstown ainda de noite, num autocarro com janelas panorâmicas e tectos de vidro, pois todo o caminho é lindissimo. Sabíamos que seriam mais de 4h de caminho mas a verdade e que quase não demos pelo tempo porque não parávamos de nos maravilhar com tanta beleza
Apesar do sono ver os cumes dos montes "incandescentes" com os primeiros raios de sol foi um show..


A primeira paragem foi numa pequena e tradicional cidade  Te Anau. Não tem mais do que 2 mil habitantes mas tem um lago enorme  e é um local de paragem "obrigatório" antes de entrarmos na estrada principal para os fiordes..Claro que não perdi tempo na loja de souvenirs..preferi ir até ao lago tirar umas fotos...

domingo, 17 de agosto de 2014

FINAL DE DIA EM QUEENSTOWN

O nosso hotel em Queenstown ficava longe do centro da cidade ( mais de 2km..) mas o caminho era lindo e perdoei-lhe a distância em função da vista fabulosa do alto de uma colina..
O pôr do sol visto do hotel foi um absolutamente maravilhoso
...ficam alguma imagens...