domingo, 31 de março de 2013

TEMPLO BANTEAY SREIB

O primeiro templo que visitámos nesta importante zona histórica de Siem Reap estava situado a pouco mais de 20 km a norte de Angkor, aos pés da Montanha Kulen, é um dos mais antigos templos da cidade e sua construção data do século X, especificamente do ano de 967.
Banteay Srei significa "Cidade da Mulher e da Beleza", o que fez jus às suas formas delicadas e bem decoradas, chamada por muitos historiadores de "jóia da arte Khmer"










A principal característica deste templo hindu, é a riqueza dos detalhes talhados na sandstone rosada, pedra esta relativamente difícil de ser trabalhada. Seja nas paredes, portas, janelas, balaustres, imagens, margens e bordas, tudo está talhado diretamente na pedra. Certamente um trabalho árduo, mas que produziu  um resultado belíssimo!


















sexta-feira, 29 de março de 2013

SIEM REAP - CAMBOJA

Apesar de ser uma cidade agradável e simpática, com região central bonita, repleta de bares e restaurantes modernos e com arquitetura preservada, as maiores atrações de Siem Reap (pronuncia-se “simm-rip”) não estão dentro dela, mas ao seu redor. São as ruínas de uma das mais poderosas civilizações que o mundo já conheceu, a Khmer, que dominou a região entre os séculos IX e XII
















Mal chegámos, ficámos subjugados pelo maravilhoso hotel onde estávamos instalados..







Era de Siem Reap que iriamos partir diariamente para ver de perto os templos e as cidades criadas pelos deuses-reis khmers e que ficaram “perdidas” na mata cambojana por séculos até a “descoberta” por exploradores europeus no século XIX



quinta-feira, 28 de março de 2013

SAIGÃO E A GUERRA - TÚNEIS DE CU CHI

Saigão. O nome da cidade, por si só, traz à memória cenas revistas vezes sem conta em filmes, documentários ou artigos de imprensa. Imagens típicas de uma guerra tão absurda como todas as guerras. Sequências intermináveis de bombas a caírem do céu, jovens estropiados, crianças aterrorizadas gritando e chorando e morrendo. Nomes como o napalm ou o Agente Laranja tornam-se escandalosamente familiares. Pelos piores motivos. E, estando fisicamente aqui, no sul do Vietname, estas memórias ganham vida ao misturar-se com a realidade presente. Um encontro difícil de suportar.










Visitar o Museu da Guerra em Saigão, por exemplo, não é uma experiência agradável. Uma vasta colecção de fotografias da chamada Guerra do Vietname, no tempo em que os fotógrafos circulavam sem restrições no teatro de operações, impressiona pela frieza com que conta aos visitantes a história de um conflito tão ilógico quanto sangrento. Mostra rostos com nome. Nomes com vida. Quase se sente o cheiro do napalm ao percorrer as salas do museu

Fomos ver como os vietcongs enfrentaram o poderoso inimigo americano e as tropas do sul do país então dividido.Fomos até aos túneis de Cu Chi, a duas horas de viagem de Saigão. Entrar naqueles túneis foi uma experiência marcante. Rastejei como um verdadeiro vietcong através  de túneis incrivelmente estreitos e baixos. O ar abafado, apesar dos sistemas de refrigeração engenhosamente inventados e camuflados na selva dificultava a respiração.  No fim, suávamos em bica mas estávamos satisfeitos com a experiência.
Os túneis de Cu Chi são uma imensa rede de túneis subterrâneos ligando  o distrito de Cu Chi localizado nos arredores de Ho Chi Minh City, e fazem parte de uma muito maior rede de túneis que se espalhavam em grande parte do país. Os túneis de Cu Chi foram palco de várias campanhas militares durante a Guerra do Vietnam, e era a base de operações dos Viet Congs na ofensiva Tet, em 1968.

Os túneis foram utilizadas pela guerrilha Viet Cong para se esconder durante o combate, bem como servindo de comunicação e as vias de aprovisionamento, hospitais, alimentação,  deposito de armas e alojamentos para numerosos guerrilheiros.

Os túneis geralmente eram feitos em três diferentes níveis o primeiro a cerca de 1-2 metros de profundidade o segundo a 4-5 metros de profundidade e os mais profundo podendo estar a quase 8 metros. Incrível era como era feito o sistema de ventilação e renovação do ar  com bambu oco, e também usavam outros artifícios para se desfazer da fumaça quando cozinhavam



Soldados americanos utilizaram o termo “Black echo” para descrever as condições dentro dos túneis. Para os Viet Congs, a vida nos túneis foi difícil. Ar, alimentos e água eram escassos e os túneis eram infestados com formigas, centipedes venenosas, aranhas e mosquitos. Às vezes, durante períodos de fortes bombardeio ou circulação tropas americanas, eles eram obrigados a permanecer no subsolo para muitos dias de uma só vez. Doenças eram galopantes entre as pessoas que viviam nos túneis, especialmente a malária, que representou a segunda maior causa de morte . Um relatório do exercito americano sugere que os VietCong capturados,metade da unidade tinha malária e que quase cem por cento tinham parasitas intestinais.” Apesar destas dificuldades, os Viet Congs conseguiram algo quase improvável contra um exército que era tecnologicamente muito superior..

terça-feira, 26 de março de 2013

PASSEANDO POR SAIGÃO

 O espectáculo da maior cidade do Vietname acontece bem longe dos circuitos internacionais de consumo. As suas cores são as da vistosa paisagem tropical, a sua trilha sonora é a das omnipresentes buzinas de motocicletas e o seu cheiro é o da deliciosa sopa pho bo feita numa panela no meio da rua. E o interesse maior está nas ruas de uma metrópole marcada pelos resquícios do passado rural ainda recente para boa parte de seus habitantes.













Na rua Dong Khoi, prédios gigantescos abrigam hotéis de luxo e filiais de grifes estrangeiras tentando implantar seu estilo. Mas tornam-se quase exóticos em contraste com a pobreza de uma população que está apenas uma posição acima da Índia em renda per capita na Ásia. Isso faz com que a diversão ocorra a céu aberto e com bem poucos recursos. Futebol no parque, crianças nos playgrounds públicos, cervejadas em banquinhos improvisados na calçada, refeições com o prato na mão e cochilos no meio da rua - inevitáveis, com o calor escaldante - fazem a alegria de uma população que, aos poucos, aprende a explorar o turismo


Alguns cafés são bem europeus e charmosos e até se encontra o "nosso" café expresso..


Fomos até ao Zoo de Saigão..muito cuidado e com belas  zonas de lazer ladeadas por lagos


De noite o movimento não diminui...o trânsito das motos é tão caótico como de dia...

domingo, 24 de março de 2013

SAIGÃO ( HO CHI MINH)

 É a maior cidade, o maior porto e centro industrial do Vietname. Situa-se no sul do país e tem cerca de 6,1 milhões de habitantes.
Foi fundada pelos khmers e ocupada pela França em 1859 tornou-se na capital da Cochinchina e, mais tarde, de toda a Indochina Francesa, até 1902.
A praça central de Saigão tem uma réplica (simplificada e bem pequena...)da Catedral de Notre Dame
Nessa mesma praça pode-se ver um edificio enorme e bonito: a Estação dos Correios que ainda está em funcionamento apesar dos imensos turistas que a visitam.
A vida em Ho Chi Minh começa bem cedo, com os primeiros vendedores circulando pelas ruas com seus famosos chapéus em formato de cone, e termina tarde, com os jovens locais namorando ao redor dos parques em cima de suas inseparáveis motocicletas.

 E não são só as paqueras que acontecem no lombo de duas rodas - homens, mulheres, animais, famílias inteiras andam a velocidades inferiores a 40 km/h numa cidade que dispensou as quatro rodas. Não há semáforos e as faixas de pedestres são enfeites. Atravessar a rua na capital econômica do Vietname é sempre uma aventura. Se tiver muitos problemas, a dica é: cole num local que  ele nos irá  conduzir são e salvo ao outro lado e ...reze muito!!!!!!

Impossível descrever o trânsito..melhor será ver este filme retirado do Youtube...

quinta-feira, 21 de março de 2013

HOI AN

Hoi An é uma pequena cidade localizada no litoral, na zona central do Vietname e possui aproximadamente 80 mil habitantes. É uma linda cidade, muito bem preservada, onde ainda  se pode observar (e imaginar) um pouco do Vietname do antigamente. A cultura e história estão presentes em todos os cantos da Cidade Antiga.


















Hoi An está situada nas margens do Rio Thu Bon e foi um antigo porto de comércio internacional séculos atrás. Assim, as influências das culturas chinesa, japonesa e européia são visíveis na arquitetura e arte local.. Um exemplo desta multicultura é  a Ponte japonesa coberta, construída em 1593. ( as duas primeiras fotos)




Casas antigas na margem do Rio Thu Bon, onde atualmente funcionam lojas de artesanato local, bares e restaurantes.
Jantamos neste restaurante da esquina. Na rua de baixo estavam estacionadas motas...quando acabámos de jantar e devido a chuva intensa a rua estava inundada de tal maneira que não se podia sair pela porta que dava acesso a essa rua  ( saímos pela porta de acesso à rua da esquerda, mais alta) mas as motas continuavam no mesmo sitio com agua até ao volante...era uma situação normal para naturais da cidade...


Estilos arquitectónicos  misturam-se pelas ruas da cidade que é património da Humanidade.Em Hoi An as casas ficam abertas para a sorte entrar. Lugar pacato, sem riscos, onde a vida passa com outro ritmo.

No rio o movimento é constante...
As redes de pesca estavam paradas...
 Não era convidativo passear com tanta chuva ..assim ficámos a apreciar a vista do nosso quarto...
No dia seguinte partiríamos para Saigão..mas dormi mal toda a noite com o temporal e a pensar no voo que teríamos que fazer...

segunda-feira, 18 de março de 2013

A CAMINHO DE HOI AN

De carro íamos percorrer umas centenas de Km até Hoi An. Parámos em Danang e fomos visitar uma fábrica de trabalho manual em vários tipos de pedra...íamos sem expectativas mas tinham peças belissimas em mármore (e em outras pedras..)


Acabámos por comprar 2 peças de mármore rosa- um ânfora com 1,5m de altura e um trabalho regional todos feitos à mão... levaram 6 meses a chegar num barco..mas chegaram..








Quando chegámos a Hoi An chovia bastante...

quinta-feira, 7 de março de 2013

A PONTE DE HUÉ

Sobre o o rio Perfume unindo as duas margens  da cidade de Hué existe uma ponte que tem um movimento enorme, especialmente de bicicletas e motorizadas..



Estudantes, sempre vestidas de branco, cruzam a ponte constantemente..

Mas o inesperado aconteceu, quando da janela do nosso quarto vimos a ponte iluminar-se e mudar de cor, num belo espectáculo, que durou quase meia hora..




Informaram-nos, no dia seguinte, que este show de luzes só se realiza numa única noite de um domingo  ( talvez o último) de cada mês...sorte a nossa!!

quarta-feira, 6 de março de 2013

O MERCADO DE HUÉ

Não podíamos deixar de ir ao mercado...ali tudo se vende com calma e simpatia, embora os vendedores sejam persistentes no preço que pedem pelos artigos
No entanto não nos perseguem para nos aliciar com os seus artigos...percorremos o mercado sem qualquer constrangimento..





Enquanto esperam pelos fregueses gostam de jogar às cartas..
A sopa está pronta e dizem ( nós não a provámos) que é uma delicia..



No Vietname as estudantes vestem-se de branco...aqui passeiam no mercado..