segunda-feira, 30 de junho de 2014

PELOS CAMINHOS DA NOVA ZELÂNDIA

Saímos cedo de Aukland e levaríamos algumas horas de autocarro até ao próximo destino- Rotorua
Acordar cedo não é agradável, pelo menos para mim..mas poder assistir ao nascer do sol e apreciar as paisagens maravilhosas deste país fez valer bem a pena o sacrifício.


Os campos todos tratados , repletos de animais a pastarem, lagos, jardins e belas zonas florestais começaram a indiciar-me que a Nova Zelândia devia ser um dos países mais bonitos que eu tinha o privilégio de conhecer.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

NOVA ZELÂNDIA - AUKLAND- a cidade das velas...

Imagine um ambiente urbano onde as pessoas vivem a meia hora de distância de belas praias, trilhas para caminhada e uma dúzia de ilhas de férias encantadoras. Some-se a isto um clima ensolarado,embora tenhamos apanhado o resto de ciclone quando chegámos, um ritmo de fundo vindo da cultura polinésia e a paixão pela gastronomia, vinhos e compras de alto requinte....ou seja Aukland...


Auckland é conhecida na língua maori como Tamaki-Makau-Rau, "a donzela com uma centena de pretendentes", pois era uma região cobiçada por muitas tribos. O nome ainda é válido, visto que estilo de vida de Auckland está classificado entre os melhores do mundo.É a maior área metropolitana da Nova Zelândia. Embora Wellington seja a capital da Nova Zelândia, Auckland é a cidade mais importante, sendo a mais populosa e a capital financeira do país.
Umas das características da cidade é que ela localiza-se sobre um vulcão e há um grande número de géiseres no local.







Auckland é o lar de muitas culturas. A maioria dos habitantes são descendentes de europeus - principalmente britânicos -, mas substanciais comunidades maori e das ilhas do Oceano Pacífico existem também. Auckland tem a maior população polinésia de qualquer cidade do mundo e uma maior proporção de pessoas de origem asiática do que o resto da Nova Zelândia. 


A Sky Tower  é, por enquanto, o edifício mais alto do hemisfério sul, com 328 metros

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A AUSTRÁLIA E O DESPORTO


Australia é o pais do desporto e da aventura. O pais dos australianos é sem duvida um dos melhores, se nao o melhor, destino de aventura do mundo! Tem de tudo, espaços naturais, milhares de kilómetros de mar epraias, espaços naturais...infinitas possibilidades de praticar desportos ao ar livre.


O Australiano é um competidor nato, considerado um dos povos mais competitivos do mundo em qualquer área, incluindo na de trabalho.


O Rugby é o desporto mais popular na Austrália
Cricket é o segundo mais popular desporto praticado, com longas e infindáveis partidas sendo transmitidas pela televisão no fins de semana. Os jovens Australianos nas escolas costumam pratica-lo na hora do recreio, e também é comum ver famílias inteiras jogando em parques e praias.
Golf é o terceiro mais praticado, e o número de campos de Golf em cada cidade Australiana é impressionante
Soccer ou o "nosso" Futebol, é um desporto secundário na Austrália,

Em 1956 teve lugar em Melbourne os primeiros Jogos Olimpicos no hemisfério Sul. e ainda há na cidade vestigios  desses jogos, numa grande avenida que conduzia ao principal estádio e construida de propósito para o acontecimento..
Avenida Olimpica de Melbourne

Estádio Olimpico de Sidney


Cada coluna é dedicada a cada um dos participantes medalhados nos J.O:


 Em 2000 os Jogos Olímpicos de Sydney  foram um evento multidesportivo muito aplaudido realizado na Austrália, de 13 de setembro a 1 de outubro de 2000. Foi a segunda vez que as Olimpíadas foram realizadas no hemisfério sul, Como já referi  a primeira  vez foi em Melbourne em 1956.


Outro grande acontecimento desportivo na Austrália é o Grande Prémio de Fórmula 1
Grande Prémio da Austrália começou a ser disputado em 1928com algumas interrupções da Segunda Guerra Mundial, após isso foi disputado regularmente, começando a fazer parte do campeonato de Fórmula 1 em 1985 e realiza-se em Melbourne

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A PONTE QUE DESABOU - LONDON BRIDGE ( 12 APÓSTOLOS)

London Bridge após o desmoronamento
Os 12 Apóstolos são sem dúvida uma grande atracção.



 As formações rochosas calcárias são facilmente esculpidas pela água do mar que constantemente golpeia suas paredes formando cavernas e arcos. A taxa de erosão das formações pode chegar a dois centímetros por ano. Até 2005 existiam apenas nove formações rochosas (apóstolos) encravadas no mar que assistiam ao vai e vem de carros pela Great Ocean Road, mas mesmo assim o local recebeu o nome de 12 Apóstolos em referência aos seguidores de Jesus. Em julho de 2005 uma das formações de cinquenta metros de altura desabou e os “apóstolos” passaram a ser apenas oito. As piadas dizem que foi Judas que ruiu e foi para o fundo das águas. Independente das histórias e 
curiosidades é um lugar de tirar o fôlego até dos mais experientes viajantes.

Antes do desmoronamento - foto tirada da net



Saindo de Port Campbell existe uma formação denominada London Bridge. Até 1990 havia uma ponte natural ligando a atual ilha ao continente. Quando e deu o desabamento  dois turistas ficaram presos na parte isolada da rocha e tiveram que ser resgatados por um helicóptero.

domingo, 15 de junho de 2014

OS 2 SOBREVIVENTES - UMA HISTÓRIA DE AMOR QUE NÃO ACABOU EM CASAMENTO

No início do século 19, os navios demoravam até cinco meses para navegar da Inglaterra até o leste da Austrália, uma viagem nada fácil de 19 mil quilômetros. Geralmente, as centenas de passageiros — a maioria composta de emigrantes e prisioneiros — ficavam apinhadas abaixo do convés principal. Condições deploráveis como náuseas, subnutrição e doenças prevaleciam durante a viagem. Os navios eram infestados de insetos e outras pragas. A morte era comum.Mesmo assim, a esperança de uma vida melhor dava a muitos passageiros força e resistência.
Em 1852, as viagens começaram a melhorar quando o capitão James Forbes descobriu uma rota mais curta fazendo a viagem da Inglaterra até o sudeste da Austrália seguindo a rota do círculo máximo, que passava ainda mais pelo sul em direção à Antárctida e reduzindo o tempo de viagem quase para metade.Tinham que entrar no estreito de Bass que é um dos trechos mais perigosos do mundo. Ali, fatores como ventos fortes do oeste, águas rasas com uma profundidade média de 60 metros e intensas correntes marítimas agitam o mar e criam enormes ondas. Visto que os navegadores ficavam extremamente tensos ao entrar no estreito pelo oeste, essa travessia foi comparada a ‘passar pelo buraco da agulha’.

Esse recorde veio em boa hora porque a corrida do ouro em Victoria estava no seu auge. A notícia dessa viagem rápida levou milhares de pessoas a fazer de tudo para ir à Austrália e à Nova Zelândia em busca de ouro.
Os navegadores usavam um sextante e um conjunto de tabelas para calcular a latitude. Para determinar a longitude, eles usavam o cronômetro do navio, que era ajustado de acordo com a hora de


Greenwich.
Mas os cálculos nem sempre estavam certos ...as nuvens talvez obscurecessem o Sol por dias a fio, e os cronômetros primitivos nem sempre eram exactos.Por causa de chuva, neblina ou escuridão, navios à deriva podiam errar a entrada do estreito de Bass e serem destroçados no litoral rochoso de King Island ou de Victoria.

Antes de amanhecer o dia 1.° de junho de 1878, um 
clíper (tipo de veleiro) de nomeLoch Ard navegou através de densa neblina em direção ao litoral de Victoria. Por causa dessa neblina, que já durava dois dias, o capitão teve dificuldade em usar o sextante para descobrir sua localização ao meio-dia. Em resultado disso, ele estava bem mais perto do continente australiano do que imaginava. 
De repente, a neblina se dissipou, revelando penhascos íngremes de até 90 metros de altura a apenas uns dois quilômetros de distância. A tripulação se esforçou desesperadamente para mudar a direção do navio, mas o vento e a maré os impediram. Em menos de uma hora, o Loch Ard espatifou-se ao bater num recife e afundou quinze minutos depois.
Das 54 pessoas a bordo, apenas duas sobreviveram — um aprendiz de marinheiro, Tom Pearce, e uma passageira, Eva Carmichael, ambos com menos de 20 anos de idade. Tom suportou as águas geladas do inverno por horas, ficando agarrado a um bote salva-vidas virado. Finalmente, a maré o levou a uma passagem estreita entre os rochedos. Ao ver uma pequena praia cheia dos destroços do navio, ele nadou até lá à procura de um lugar seguro. Eva não sabia nadar e ficou umas quatro horas agarrada aos destroços que ainda estavam no mar. Depois disso, foi levada pela água para a mesma passagem a que Tom havia sido levado. Ao vê-lo na praia, ela gritou por ajuda. Tom pulou na água e, depois de uma hora de muito esforço, conseguiu resgatá-la semiconsciente. Ela conta: “Ele me levou para uma caverna assustadora a mais de 50 metros da praia. Então encontrou uma caixa de conhaque, quebrou uma garrafa e me fez beber um pouco. Isso me ajudou a recobrar os sentidos. Daí, usando ramos e folhas, ele fez uma cama para eu deitar. Logo fiquei inconsciente e devo ter ficado assim por horas.” Enquanto isso, Tom subiu o penhasco e conseguiu ajuda. Menos de 24 horas depois que o Loch Ard afundou, Tom e Eva foram levados para uma fazenda próxima. 
Hoje em dia, milhares de embarcações, grandes e pequenas, navegam em segurança pelo estreito de Bass todos os anos. No caminho, eles talvez passem por lugares onde ocorreram centenas de naufrágios confirmados.  Esses lugares lembram-nos das pessoas corajosas que, depois de partirem do outro lado do mundo, conseguiram atravessar o trecho final da viagem — o “buraco da agulha” — em busca de uma vida melhor.



O QUE ACONTECEU a TOM E EVA?
  Tom Pearce e Eva Carmichael, os únicos sobreviventes do naufrágio do Loch Ard, logo se tornaram celebridades na Austrália. “Os jornais, que usaram de sensacionalismo para descrever o naufrágio, consideravam Tom Pearce um herói e Eva Carmichael uma beldade, e queriam que os dois se casassem a todo custo”, disse o livro Cape Otway—Coast of Secrets (Cape Otway — A Costa dos Segredos). Embora Tom a tenha pedido em casamento, Eva recusou e voltou à Irlanda três meses depois. Ali, ela se casou e teve filhos. Eva morreu em 1934 aos 73 anos. Tom voltou a navegar e logo naufragou pela segunda vez. Novamente sobreviveu. Depois de trabalhar por muitos anos como capitão de navios a vapor, morreu em 1909, aos 50 anos

sexta-feira, 13 de junho de 2014

OS 12 APÓSTOLOS DA AUSTRÁLIA

Os Doze Apóstolos é uma colecção de formações calcárias ao longo da costa de Port Campbell National Park, na Austrália. 


Essas colunas de arenito despontam do Oceano Antártico no Port Campbell National Park como se fossem nobres sentinelas de um mundo ancestral. Há muito e muito anos, ou seja há 20 milhões de anos, estavam presos aos penhascos do continente. Eles foram esculpidos por ondas e ventos como cavernas, depois arcos e, por fim, colunas com até 45 metros de altura.

Os elementos implacáveis da natureza continuam provocando erosão nos espigões a uma velocidade de aproximadamente dois centímetros por ano. Hoje restam apenas oito colunas e algumas se renderam às forças da natureza nos últimos anos. 
















É uma sensação revigorante de fim de mundo contemplar esta costa varrida por ventos e mares violentos, sentir a brisa do mar no  rosto, ouvir o ruído dos respiradouros 

esguichando água e observar o mar batendo de encontro às colunas
A erosão causada pelos elementos da natureza tem tentado apagar esses imensos pilares por milhões de anos, mas bastam alguns minutos aqui para  nos apagar as nossas pequenas preocupações.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

GREAT OCEAN ROAD - AUSTRÁLIA

A  Grande estrada do Oceano é um trecho de 243 km de estrada ao longo da costa sul-oriental da Austrália entre as cidades victorianas de Torquay e Warrnambool e faz parte do Património Nacional  Australiano
Teríamos que andar de autocarro 6horas ( ida e volta) para através desta estrada chegar ao ponto mais emblemático...os 12 Apóstolos . Só  que o caminho para chegar até esta obra que tem nome divino  é mais que especial. Seguindo pela Great Ocean Road senti-me como a Dorothy caminhando pela estrada de ladrilhos dourados de o Mágico de Oz.

A estrada foi construída por soldados retornados entre 1919 e 1932, e é um memorial de guerra já que é dedicada às vítimas da Primeira Guerra Mundial. 
É uma importante atração turística australiana, que serpenteia através de diversos tipos de terreno ao longo da costa, e fornece acesso a várias atrações turísticas. 
A Great Ocean Road, oficialmente designada como B100, começa em Torquay e viaja 243 quilômetros para o oeste para terminar no Allansford perto de Warrnambool, a maior cidade ao longo da estrada. 
A estrada é de duas pistas (uma em cada sentido), sendo que a maioria tem como limite de velocidade 80 km/h . 
Durante o trajeto encontramos paisagens fantásticas com florestas tropicais, bem como praias e falésias compostas de calcário e arenito, que é suscetível à erosão.
Passamos por zonas onde habitam Koalas embora só conseguisse ver um a dormir, placidamente, num ramo de uma arvore.

APOLLO BAY

A estrada viaja através de Anglesea, Lorne, Apollo Bay e Port Campbell, sendo este último notável por suas formações de arenito e rocha, incluindo Loch Ard Gorge, A Gruta, Arch Londres e Os Doze Apóstolos
PORT CAMPBELL

domingo, 8 de junho de 2014

OS JARDINS DE MELBOURNE

Melbourne é frequentemente denominada a cidade jardim da Austrália. Com efeito tem mais de 480 hectares de parque e jardins extremamente bem cuidados. Estão espalhados perto do centro da cidade e são acessíveis mesmo a  pé desde a zona central.

O Fitzroy Garden muito perto do centro da cidade é lindíssimo com veredas floridas e com arvores muito antigas. Aí se situa uma pequena casa de pedra, muito antiga e que seria a casa dos pais do navegador inglês James Cook que chegou à Austrália em 1770 - é a Cook Cottage



No Carlton Gardens ( património mundial da Unesco) são um belo exemplo de jardins victorianos

o Royal Botanic gardens, situado a 2km do centro de Melbourne, e sobre o rio Yarra, é considerado o mais belo jardim da Austrália com mais de 10000 espécies de vegetação diferentes. Para dar a volta completa ao parque seriam necessárias 2 a 3horas de caminho e iríamos passar por recriações de ecosistemas de todo o mundo...claro que só visitámos uma pequena parte..


Ao pé deste jardim encontra-se Shrine - o monumento aos heróis da guerra australianos




quinta-feira, 5 de junho de 2014

PELAS RUAS DE MELBOURNE






Melbourne é um labirinto de ruelas escondidas, bares luxuosos, restaurantes de alto padrão e lojas com peças únicas e exclusivas.

Nunca  se sabe o que nos vai aparecer quando deixamos as previsíveis ruas de Melbourne e nos perdemos no labirinto das vielas góticas que se escondem por trás delas. Até mesmo os naturais da cidade encontram surpresas por aqui, encontrando comida, moda e arte em espaços pequenos, incomuns e muitas vezes escondidos.












A vida e a alegria de melbourne neste meu pequeno video...