quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

PUNTA ARENAS

 O cruzeiro do Fim do Mundo chegava ao fim na cidade de Punta Arenas.
É uma cidade pequena mas o que se salientou de imediato foi o colorido das suas casas..
Caminhámos para a praça principal  - Praça de Armas Muñoz Gamero - onde se encontra o monumento ao herói de toda aquela zona - Fernão de Magalhães.
Segundo a tradição quem tocar ou mesmo beijar o pé do índio aónikenk que se encontra na base do monumento a Magalhães voltará à Patagónia...toquei várias vezes..gostava regressar...







Visitámos a igreja local simples mas bonita..
Subimo por um jardim com umas árvores aparadas de uma maneira curiosa e chegámos ao miradouro principal da cidade...aí se pode observar melhor o belo colorido das suas casas




Quando regressámos à rua principal tivemos o privilégio de assistir a um espectáciulo de dança tipica peruana - La Cueca...uma dança viva em que um lenço é um dos principais intervenientes..



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

OS PINGUINS DA ILHA MAGDALENA

No início da manhã e como as condições meteorológicas  permitiram, desembarcámos na Ilha Magdalena, no Estreito de Magalhães, lugar de paragem obrigatória para o abastecimento de antigos navegantes e descobridores.

 Esta ilha é o lar de uma imensa colónia de 200 mil pinguins de Magalhães que nos encantou durante a nossa caminhada até o farol, que orienta as distintas embarcações em suas passagens pelo Estreito. 



Desde Novembro a começos de Abril, os pinguins fazem da terra  a sua maternidade construindo tocas onde os bébés pinguins nacem e crescem.. e a muda de “vestuário” acontece no verão. Quando as crias crescem e mudam sua plumagem, os pinguins vão embora para águas um pouco mais quentes das do estreito de Magalhães.

 Estas aves, de postura erguida e longo pescoço, com suas extensas corridas para se elevarem no ar e  o seu voo em formação de “V” parecem hidroaviões com penas.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

BAHIA WULAIA

A próxima etapa da nossa navegação era na Bahia Wulaia. Tinhamos duas hipóteses..ou ficavamos nas margens do estreito caminhando pela praia ou subiriamos um morro dificil em termos de inclinação e de mau piso pois os imensos castores que ali habitam têm o mau hábito de roer e deitar arvores ao chão e elas seriam grandes obstáculos para atingir a zona panorâmica.. Mas também nos disseram que era um experiência incrivel e que a beleza da baía vista do alto era fabulosa...decidi arriscar...





Realmen te não foi facil subir...e tive muita ajuda do meu marido e não só...mas valeu!!!!!!!!!!!!!!!


Ao atingirmos o topo, os resistentes, sentámo-nos não só para restabelecer as forças mas para podermos apreciar toda aquela beleza...
Ficámos uns minutos em total silêncio para podermos absorver em pleno um momento tão belo..

A descida também não foi fácil mas vínhamos "nas nuvens" com toda aquela vivência...


Bahia Wulaia é uma baía na costa ocidental de Isla Navarino ao longo do Canal Murray no extremo sul do Chile. A ilha e estreito adjacente fazem parte do município de Cabo de Hornos, na Província Chilena Antártica, que faz parte do Magallanes e Antártica Chilena. Um sítio arqueológico na Bahia Wulaia foi associado à exterminação  do povo Yaghan cerca de 10.000 anos atrás.