quarta-feira, 5 de agosto de 2015

ST. MALO - A cidade dos corsários

Jóia da muito bela costa Esmeralda, cidade de corsários, de negociantes e de grandes homens, Saint-Malo inspira ao romantismo. As marés da sua baía, entre as mais importantes da Europa, impõem devaneios (e prudência!) ao caminhante.









Na Idade Média, a cidade situava-se na fronteira do ducado da Bretanha e do reino de França. Para proteger as suas actividades comerciais, Saint- Malo torna-se na época moderna na cidade “dos corsários”. Os grandes marinheiros exploram novas rotas marítimas, e a cidade beneficia com a descoberta das Américas. Os armadores constroem bonitas residências, “os malouinières”. Após a fundação da Companhia de Indes em 1664, os navios dos mercadores malouins acompanham a Royale e efectuam grandes expedições nos mares do Sul. Protegida pelas suas muralhas reconstruídas por Vauban e terminadas em 1737, a cidade permanece intocável.



Durante a Segunda Guerra mundial, em agosto de 1944, na sequência do bombardeamento intensivo, a cidade ficou reduzida a cinzas. A actual cidade no interior das muralhas, fruto da reconstrução, respeita o plano original e o espírito da antiga cidade.

Para norte, o horizonte alarga-se mar dentro, com o recorte da ilhota de Petit-Bé, onde Vauban construiu um fortim com um ângulo de tiro de 360 graus. Do Bastião de S. Filipe, à beira da foz do Rance, avista-se a estância balnear de Dinard, destino amado pela aristocracia inglesa no final do século XIX e cenário de um dos últimos filmes de Eric Rohmer.

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