TEMPLO DO BUDA DE OURO - WAT TRAIMIT

No interior do templo de Wat Traimit, um templo bem modesto comparado com todos os outros, vimos   a maior estátua de Buda feita em ouro  maciço do mundo, com 4,5 metros de altura e 5,5 toneladas e é proveniente da antiga capital da Tailândia, a cidade de Ayutthaya.

A tradição conta que o Buda de Ouro foi construído durante o séc. XIII e que foi posteriormente coberto de gesso, provavelmente para dissuadir os saqueadores da tentação de  o roubar. Essa cobertura de gesso foi tão bem feita que, com o passar do tempo, o tesouro que havia por baixo dela foi esquecido, fazendo que o Buda de Ouro permanecesse oculto por vários séculos.

Em 1930, o templo que alojava esse Buda teve de ser derrubado e a figura do Buda foi transferida para outro templo. Mas foi só em 1955, quando a estátua foi novamente transportada para o templo onde permanece até os dias de hoje, que a natureza surpreendente deste Buda foi redescoberta. Durante o transporte, uma parte do gesso caiu, deixando à mostra uma faixa de ouro. 

WAT PHO - O TEMPLO DO BUDA DEITADO

O primeiro templo que visitámos foi nada menos do que o maior templo de Bangkok  que é conhecido pelo nome de Templo do Buda Deitado (Wat Pho). Esse templo aloja a estátua de um Buda colossal folheado a ouro, com 46 metros de comprimento e 15 de altura

 Deste ângulo pode-se ver os dedos dos pés 




As plantas dos pés  apresentam um trabalho minuciosos em madre pérola.
Tirei a foto a um pequeno pormenor desse trabalho..



















A sala deste templo é forrada em tecido a apresenta tapeçarias que contam a sua história 













Além dos seus impressionantes elementos decorativos e tesouros, podemos encontrar um famoso centro de aprendizagem sobre ervas medicinais e técnicas de massagem tradicional 







Vista exterior do Templo...

É impressionante o trabalho realizado para decorar estes monumentos...
















Pormenor dos pináculos...

              

BANGKOK: YIN - YANG

O yin-yang são dois conceitos do taoísmo, que expõem a dualidade de tudo o que existe no universo. Descreve as duas forças fundamentais opostas e complementares, que se encontram em todas as coisas. O "yin" é o princípio feminino, a terra, a passividade, escuridão, e absorção. O "yang" é o princípio masculino, o céu, a luz, actividade, e penetração.
A alternância destas duas forças primordiais  "dia e noite", "bem e mal", "movimento e repouso", "luminoso e obscuro", "masculino e feminino", "positivo e negativo", "yin-yang" é  a definição de Bangkok.  Acontece nas casas palafitas, na casas esquisitas, nas lojas e templos, nas ruas, nos carros, nas motos e nas pessoas convivendo ora num caos absoluto nas ruas, ora na serenidade do rio Chao Phraya


  Esses contrastes, essa co-existência harmônica, enfim, o verdadeiro espírito yin-yang, aplicam-se plenamente à cultura secular e à modernidade, harmonia tão natural que só pode ser creditada a influências milenares históricas, étnicas, religiosas, mitológicas e artísticas. 

Bangkok ainda se revela zen: seu povo ainda tem gestos e jeitos, muitos sorrisos impensáveis em qualquer outra cidade do mundo. Persiste o optimismo, a serenidade, a delicadeza, o sorriso  diante de situações desagradáveis (como o terrível trânsito da cidade, por exemplo) e criatividade na adaptação a ele. Mesmo diante do trânsito mais terrível a maioria dos tailandeses não buzina. Milhares de motos e tuk-tuks movimentam-se velozmente, enfiam-se em qualquer buraco, cumprimentam-se, sorriem e  não buzinam!   E como os tailandeses sobrevivem a esse caos no trânsito sem se stressarem tanto, pelo menos não na mesma proporção dos turistas ocidentais? O budismo, dirão eles mesmos, é a razão desta serenidade! E como a moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida e a moderação, o treinamento mental foca-se na disciplina moral (sila), na concentração meditativa (samadhi) e na sabedoria (prajña)..

BANGKOK tem ruas com cheiros de várias tonalidades. Dos mais subtis aos mais acres.  Tem vendedores de rua que oferecem comida misteriosa, espetidas com carnes estranhas ( não parecem insectos ), massas e refogados desconhecidos, fumegantes, borbulhantes.  Tem tubos de escape soltando fumo...muito fumo, tem humidade...muita humidade, tem calor..muito calor!!!!!! Tem o calor humano e do ambiente.   Tem um rio com água marrom, no qual boiam algas, algum lixo e embarcações que carregam os discretos "thais" (locais) e espalhafatosos "farangs" (estrangeiros)

Mas também é uma cidade moderna com grandes arranha-céus e excelentes restaurantes e hotéis..

O PALÁCIO DE CATARINA

O Palácio de Catarina  é um palácio Rococó  que serviu de residência de Verão aos Czares. Foram usados mais de 100 kilogramas de ouro para dourar a sofisticada fachada de estuque e numerosas estátuas erguidas no telhado. Existiram mesmo rumores de que o telhado do palácio era inteiramente construído em ouro. 







Era grande a fila para visitar o palácio.
















Uma bela escadaria leva-nos até ao Grande Hall

O Grande Hall foi pensado para receber as recepções mais importantes, como bailes, jantares formais e bailes e bailes de máscaras. A galeria foi pintada em duas cores, cobrindo uma área aproximada de 1.000 metros quadrados. Ocupando toda a largura do palácio, as janelas do lado Este têm vista para o parque, enquanto que as do lado Oeste estão viradas para a praça do palácio








Este grande hall dá acesso a numerosas salas mais pequenas com decorações distintas, incluindo a Câmara de Âmbar.
 Esta Câmara de Âmbar  é  decorada com de painéis em âmbar e espelhos folheados a ouro. Devido a sua beleza singular, costuma ser chamada de "A Oitava Maravilha do Mundo". Como era proibido tirar fotos só clickei  na entrada da sala...



Para além do Grande Hall fica a sala de jantar para os cortesãos de serviço

















Em frente da Sala de Jantar dos Cortesão de Serviço fica a Sala de Jantar Branca Formal. Esta sala foi usada para os jantares formais da Imperatriz, ou "refeições de serão". As paredes da galeria de jantar foram decoradas com a máxima extravagância, através do recurso a entalhes dourados.













O Jardim do palácio é lindíssimo com diversos lagos










Repentinamente começou a chover torrencialmente e foi uma correria para chegarmos ao autocarro que nos transportava...

Despediamo-nos  deste palácio, de S. Petersburgo, da Russia..desta viagem...

PETERHOF

Peterhof é uma verdadeira jóia da arte e da arquitectura russas.  É formado por vinte  palacetes, villas e pavilhões, espalhados pelo parque de 1000 hectares, abrindo perspectivas inesperadas por entre a espessa vegetação.
Do centro do Peterhof partem, radialmente, cinco avenidas que se dirigem para o mar
o Grande Palácio ) ergue-se no alto de uma colina com vistas para o mar.Abaixo da fachada Norte do Grande Palácio fica a Grande Cascata, que se estende através do Canal Marítimo até ao Báltico, um dos mais extensos trabalhos de água do período Barroco.
















No centro da cascata fica uma gruta artificial com duas escadarias, coberta no exterior e no interior com pedra castanha talhada
As fontes da Grande Cascata estão localizadas abaixo da gruta, de cada um dos seus lados. As suas águas fluem para um tanque semi-circular, o final do Canal Marítimo alinahdo com a fonte. Na década de 1730, a grande Fonte de Sansão foi colocada no tanque. Esta tem um duplo simbolismo ao descrever o momento em que as lágrimas de Sansão abrem as mandíbulas do leão, representando a vitória da Rússia sobre a Suécia na Grande Guerra do Norte. O leão é um elemento do brasão da Suécia, e uma das grandes batalhas da guerra, a Batalha de Poltava, foi vencida no dia de São Sansão. A partir das mandíbulas do leão ergue-se um jacto de água vertical com vinte metros de altura, o mais alto das 2000 fontes de Peterhof




Provavelmente, a maior realização tecnológica de Peterhof consiste no facto de todas as fontes funcionarem sem o uso de bombas. A água é fornecida por nascentes naturais e recolhida em reservatórios situados nos Jardins Superiores. A diferença de elevação cria a pressão que activa as fontes dos Jardins Inferiores, incluindo a Grande Cascata. A Fonte de Sansão é abastecida por um aqueduto especial com mais de 4 km., o qual garante água e pressão a partir de uma fonte mais elevada
 


A vista do Palácio e do canal principal desde o Báltico

A expansão dos Jardins Inferiores desenha-se à maneira formal francesa.  Apesar de muitas árvores estarem cobertas de vegetação, nos últimos anos prosseguiu o recorte formal ao longo de muitas alamedas, para restaurar a aparência original do jardim.Muitas das fontes aqui localizadas exibem um excepcional grau de criatividade.

Várias fontes foram desenhadas com o objectivo específico de molhar os visitantes. Duas tomam a forma de árvores esguias com jactos de água que se activam quando alguém se aproxima. Outra, semelhante a uma sombrinha com um jogo circular de cadeiras dispostas em volta do tronco, solta uma cortina de água a partir da sua borda quando alguém entra para se sentar.... a risada é geral...

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AS NOITES BRANCAS DE S. PETERSBURGO

Nesta cidade  ( e noutras com latitude semelhante) no solstício de  Verão ( 21 de Junho) o sol desaparece da linha do horizonte por pouco tempo causando um  crepúsculo permanente...Como a nossa viagem foi realizada no final de Julho já tivemos umas horas de noite escura...
Fomos conhecer S Petersburgo de noite...

A magia aconteceu...aqui  a Catedral de Nosso Salvador do Sangue  Derramado e a Nevsky Prospect  

 Para permitir a passagem das grandes embarcações, as pontes sobre o Neva que são levadiças fecham para veículos e pedestres durante a madrugada e levantam-se... assim, quem gosta de esticar a noite, deve tomar cuidado para não ficar retido no lado errado da cidade até as 5 da manhã. Já durante os meses de inverno, como o rio congela, não há movimento fluvial, razão pela qual as pontes permanecem abertas a noite inteira.
O levantar sucessivo das várias pontes é um espectáculo incrível...

Vista nocturna do Hermitage...

OS CASAMENTOS EM S. PETERSBURGO

Um costume muito interessante entre os recém casados é percorrer as ruas da cidade com os amigos e convidados, bebendo champagne e tirando fotos com convidados e actores representando vultos importantes da história russa, como os imperadores Pedro o Grande e Cataria a Grande.
Encontrámos noivos cumprindo a tradição por todo o lado...ficam aqui alguns registos ...

Estes posaram para mim...





































































    



Nunca numa viagem tinha visto tanto casamento...informaram-me que no Verão é a época alta para casamentos ...mas parece que duram muito pouco tempo...geralmente não sobrevivem aos rigores do Inverno...
















Já nos casámos há muito mas aqui fica um testemunho da viagem numa das belas praças desta cidade...