O “Trueque”, como é chamado o intercambio de alimentos e animais, é feito por pessoas de várias comunidades que se reúnem aqui várias vezes por semana. Um saco de milho por uma cabra. Um quarto de ovelha por um saco de batatas e assim por diante. É na feira de Pisac que podemos ver a grande variedade de produtos cultivados no vale. Espigas de milho multicores, dezenas de variedade de batatas, cereais que só crescem em grandes altitudes estão aqui, tudo exposto aos olhos do visitante.
É
também na feira que, todos os domingos, os líderes de cada distrito de Pisac se
reúnem para assistir a missa (falada em Quechua) e depois seguem em procissão
até o teatro da cidade para resolver problemas da comunidade. Esta procissão é
precedida por vários meninos, vestidos a carácter, todos soprando grandes
conchas usadas como instrumentos musicais. Atrás deles, 15 homens vestidos com mantos
coloridos e empunhando um bastão de prata e madeira, representando sua
autoridade. Um espectáculo que não tivemos o privilégio de assistir pois visitámos Pisac num dia de semana...
A
cidade colonial de Pisac fica no vale, mas a cidade original fica no alto das
montanhas, como a maioria das cidades Incas. Incrível como estes Incas adoravam
uma caminhada montanha acima. Mas eles tinham uma razão... Construindo no alto das
montanhas eles ficavam livres de enchentes, longe dos desmoronamentos, mais
longe ainda dos inimigos e mais perto dos seus deuses: o Sol, a Lua, os raios e
as próprias montanhas, chamadas de Apus. As ruínas de Pisac ainda conservam
toda a estrutura de uma cidade Inca com áreas destinadas ao cultivo, moradia,
culto e cemitério.
Infelizmente não visitámos estas ruínas pois o trilho de acesso não é fácil e não é para todas "as pernas"... além de que também teríamos uma visita "dificil" depois do almoço...
Infelizmente não visitámos estas ruínas pois o trilho de acesso não é fácil e não é para todas "as pernas"... além de que também teríamos uma visita "dificil" depois do almoço...
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