Saímos dos botes com a ajuda da tripulação, que disponibiliza dois mergulhadores (às vezes, o próprio barman do navio cumpre a dupla função), para segurarem a embarcação a fim de garantir um desembarque seguro. Depois de subirmos a escadaria, já é possível avistar o Monumento Cabo Horn, uma placa de metal que tem o formato de um albatroz. Construído em 1992, o símbolo do local foi feito em homenagem e memória aos homens que desbravaram a região e morreram lutando contra a forte correnteza, tentando apenas alcançar o ponto mais austral do continente.
Para chegarmos até ao monumento temos mais um lance de escadas, desta vez bem menos íngreme, mas o vento forte e cortante da Patagónia não colabora muito para que consigamos manter o equilíbrio e nem falo da dificuldade em tirar fotografias...
Além do monumento, há também um farol, um pequeno museu e uma capela, tudo ao cuidado de uma família que vive na ilha responsabilizando-se por ela durante um ano (cada ano é uma família diferente que ocupa a função).
Chegar ao "fim do mundo" tem seus sacrifícios, como o frio, possibilidade de enjôo, esforço físico, mas a recompensa vai além da paisagem bela e exuberante: é a sensação de desbravar uma das extremidades mais almejadas do mundo.
Quando regressámos ao barco nas lanchas, avistámos uma colónia de lobos marinhos...manter o equilibrio na lancha e fotografar não resultou nada bem...mesmo assim apresento duas fotografias..
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