Uma tradição muito interessante é o Hongi , o cumprimento oficial Maori. Toca-se o nariz da outra pessoa com o seu próprio.
A Haka é um mantra de Guerra, em que uma dança é ensaiada para afugentar o inimigo, ou dizer que não esta com medo dele. Numa dança coordenada e palavras cadenciadas é cantada em tom forte, clama o inimigo para se aproximar, e encarar. A Haka diz algo que pode ser interpretada mais ou menos assim: "Venha para mim, olhe nos meus olhos, estou te esperando, não estou com medo de você". Expressões faciais, caretas, mostra de força dos músculos e movimentos com os braços, culminam com um passo a frente, com postura de quem está prestes a arremessar uma lança, e distende-se a língua completamente para fora de forma ameaçadora. Uns dizem que o significado da língua para fora é só para amedrontar, outros dizem que era um convite para o jantar, no qual o inimigo seria o prato principal.
Marae é uma espécie de Templo e local de reunião para os Maoris. É um lugar sagrado, onde deve-se deixar os sapatos de fora, e entrar somente com permissão. O respeito e as cerimônias devem ser cumpridos à risca. Explicando melhor, um Marae é o ponto de encontro da comunidade, é a verdadeira casa de um Maori ondeMana está sempre presente. Lá celebra-se datas, festas, casamentos, funerais, além de reuniões dos chefes da aldeia. Tudo que é de importante para aquela comunidade, é decidido num Marae. Para um Pakeha ( convidado) entrar num Marae, é necessário primeiro passar por um cerimonial chamado te wero. Um membro do sexo masculino, fará uma performance da Haka, e em seguida colocará um objeto de desafio no chão. Enquanto espera do lado de fora, o visitante expressará que veio com intenções de paz, e só então terá permissão para entrar. A entrada é sempre ornamentada com esculturas e belíssimos desenhos em madeira pintada de vermelho, representando as tribos e a espiritualidade e são características de todos os Maraes espalhados pela NZ.
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