Não foi fácil, visitar um local que reproduz nos mínimos detalhes, as características do dia do ataque. A sensação de incômodo é pertinente vai-se acentuando à medida que entramos no Museu.
Todos os nossos sentidos vão ser abalados pelo museu. O primeiro certamente é a audição, quando entramos num ambiente escuro e ouvimos o som de aviões da Segunda Guerra combinados com o tique taque de um relógio. A peça principal nesta zona do museu é o relógio deformado pelo calor da bomba.
Tudo isto antes de entrarmos num enorme corredor, aonde se veêm pedaços da cidade que foram reproduzidos exatamente, como ficaram após a bomba: vultos de corpos desintegrados, escadas de metal retorcido, a fachada da igreja original de Urakami totalmente destruída, entre outras partes da cidade em estado lastimável.
E o som do avião torna-se cada vez mais forte, ensurdecedor.. o ambiente é escuro e o cenário reproduz o caos. A emoção é tremenda e a angústia toma conta de nós...terrível...
A visita a este museu obriga-me a recordar um outro que teve tanto ou mais impacto: museu do holocausto em Pnom Pen, Cambodja..
ResponderEliminarEstá tudo ao natural e é horrível ver aquela pobreza, a insignificãncia do ser humano perante a selvajaria. Aqui é mais requintado, não emociona tanto mas é tambem muito pesado imaginar o que terá sido este rebentamento.ZM