No entanto, não deixa de ser estranho que a capital do maior estado americano tenha apenas 30.000 habitantes e que os edifícios mais altos sejam os navios de cruzeiro, quando estão na cidade - como gostam de brincar os residentes.
A ironia parece ser uma das principais virtudes destas pessoas; mesmo quando um estranho os interroga se está sempre a chover, não hesitam em negar, contrapondo de imediato que “às vezes também neva”. De qualquer forma, quando descubro que em Juneau chove em média 220 dias por ano, sei que não vale a pena ficar à espera que passe; além disso, quase todos os habitantes ignoram o facto, preferindo galochas e um bom oleado ao guarda chuva com que os turistas se atrapalham mutuamente quando entram nas confinadas joalharias e lojas de artesanato da baixa. Uma volta fora do circuito mais batido, ao longo da estreita faixa de terra, dá a conhecer outras personagens cuja tez morena denuncia a sua ascendência Tlingit - a tribo índia dominante no
Sudeste do Alasca.
A navegação tornou-se o meio de comercialização mais utilizado em Juneau, pois localiza-se próximo de algumas ilhas no Oceano Pacífico e alguns rios são navegáveis. O porto de Juneau facilita essa comercialização de produtos, mas como os rios navegáveis são muito estreitos só aqui passam navios de pequeno ou de médio porte
Esgotava-se o nosso tempo em Juneau...outra escala nos esperava...
Um facto muito curioso em Juneau é não haver ligações rodoviárias para outras cidades, vejam a dimensão do facto : A capital do maior estado da união não tem ligações rodoviárias com o exterior da mesma capital, as viaturas auto servem apenas para circulação na cidade e arredores. Visitámos o governo do Alaska onde era ainda governadora a ex-candidata à Presidência dos EUA, Sarah Palin.ZM
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