As Tartarugas Gigantes de Galapagos são as maiores tartarugas terrestres que existem atualmente, são conhecidas diversas subespécies. Existiam 14 subespécies de Tartaruga Gigante de Galapagos antes da descoberta das Ilhas pelo homem mas hoje em dia somente 11 subespécies sobreviveram. Os grandes vilões dessa história são os marinheiros de navios caçadores de baleias e pescadores, que ao passarem pelas ilhas formavam estoques enormes de tartarugas, pois elas garantiam comida por um longo período de tempo, pois as tartarugas gigantes poderiam sobreviver por mais de um ano dentro de navios sem comida e sem água. Geralmente eram levadas primeiramente as fêmeas, pois elas são menores que os machos e podiam ser encontradas com maior freqüência próximas ás costas durante as temporadas de desova, até Charles Darwin chegou a comer algumas Tartarugas Gigantes de Galapagos
O golpe final que extinguiu diversa das subespécies foi a inclusão de mamíferos nas Ilhas de Galapagos. Propositadamente foram adicionadas cabras nas ilhas nos anos de 1950 como fonte de alimento alternativa para os marinheiro. Estas tornaram-se concorrentes directas das tartarugas, pois alimentavam-se das mesmas plantas e como a população de cabras cresceu rapidamente, ocorreu uma destruição da vegetação e uma grande erosão nos solos.
Porém em 1959 foram criados O Parque Nacional de Galapagos e a Fundação Charles Darwin, que a partir de 1965 vem conseguindo recuperar com seus programas a população de Tartarugas Gigantes de Galápagos. Aí os ovos são incubados artificialmente e as tartaruguinhas são criadas até atingirem 20 centímetros de comprimento de carapaça Nessa altura já podem ser soltas nas ilhas de origem.
Mas o mais conhecido habitante desta estação cientifica é o solteirão e solitário George
George tem idade estimada entre 60 e 90 anos. Em todos esses anos, os pesquisadores já tentaram de tudo para ele se reproduzir, de inseminação artificial a fazê-lo assistir a outro macho mais jovem copular.
No ano passado, cientistas encontraram um exemplar da ilha Isabela, vizinha à Pinta, que teria metade dos genes em comum com George. Isso sugere que haja um outro animal da subespécie vivo entre os mais de 2.000 encontrados em Isabela.
A subespécie Geochelone nigra abingdoni, encontrada na ilha Pinta (ou Abingdon) do arquipélago, só tem um representante conhecido (George) e é considerada extinta na natureza.
Solitário George |
Senti pena do George...com quase 90 anos e pouca esperança de vir a ter companhia, embora haja notícias de possível acasalamento que no entanto ainda não deu qualquer fruto....
Amei a reportagem me ajudou muito!!!
ResponderEliminarObrigada!! Fico contente por o ter ajudado..
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