segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MUSEU DE HISTÓRIA DE OSAKA

 Saímos do Castelo de Osaka após várias peripécias e muitos desencontros pois o guia não conhecia muito bem o castelo e o ponto de encontro estipulado era enganador pois havia 2 fossos e 2 portões de entrada.
Dirigimo-nos para o museu de História que ficava em frente ao castelo já com novo guia. O guia aqui era imprescindivel pois neste museu não há qualquer legenda em inglês...e o japonês não era a lingua que eu mais falava..



Inaugurado em 2003 o museu tem uma arquitectura muito interessante valorizando a soberba vista sobre o parque do castelo de Osaka


A entrada para o museu faz-se através de um vestíbulo, em forma de bola, em vidro

Vista do ultimo andar do museu- vê-se o castelo e o parque que o rodeia

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NO INTERIOR DO CASTELO DE OSAKA


O castelo encontra-se numa área com cerca de um quilómetro quadrado, no interior do Parque Público do Castelo de Osaka . Foi erguido sobre duas plataformas preenchidas de terra, com muralhas de pedra aparelhada, cercado por um fosso inundado, à semelhança dos castelos europeus.

O edifício central possui cinco andares na parte exterior e oito no interior (servidos actualmente por um elevador). Foi construído por cima de uma alta fundação de pedra, de forma a proteger os seus ocupantes dos ataques que poderiam vir do exterior
No interior,  completamente remodelado e equipado, podem-se admirar exposições que contam a história desta castelo.

No andar superior avista-se Osaka e todo o parque do castelo


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O CASTELO DE OSAKA

A primeira visita que fizemos em Osaka foi ao seu castelo. Situado num amplo parque e rodeado por dois fossos, um dos quais cheio de água, torna-o bastante invulnerável.








Foi longo o caminho para chegarmos ao castelo e subirmos ao último andar onde se tem uma panorâmica muito boa da cidade.
No entanto foi um prazer percorrer esse caminho..o dia estava lindo e as cerejeiras em flor eram apaixonantes... 


Castelo de Osaka é na verdade uma reconstrução . O original foi eregido em 1583 por Hideyoshi Toyotomi que era fascinado por ouro e ordenou que algumas partes da torre principal fossem cobertas pelo metal precioso.A construção sendo terminou em 1585. No ano de 1598 Hideyoshi faleceu e no ano seguinte seu filho Hideyori Toyotomi assumiu o castelo. Com as constantes guerras e disputas o castelo foi destruído em 1615 por Ieyasu Tokugawa. Em 1620 o Governo Tokugawa começa a recontruir o castelo terminando em 1629.
Mas em 1665 a torre principal foi atingida por um raio e o castelo é destruído pelo fogo. Somente depois de 250 anos, em 1931 a torre principal é reconstruída permanecendo assim até a guerra de 1945 tendo sofrido novos  danos .

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

KYOTO - A CIDADE QUE NOS ABRE AS PORTAS DO TEMPO

Visitar Kioto é chegar às entranhas do Japão. É como abrir as portas do tempo e voltar séculos atrás. Kioto é grande e é grandiosa. Imperial e majestosa. è a cidade com a maior densidade patrimonial do planeta.Segundo a Unesco possui cerca de 1600 templos, 250 santuários e mais um bom número de palácios, vilas imperiais, pagodes, jardins e parques.



Originalmente chamava-se “Heian-kyo”, onde “kyo” significa capital e “heian” significa paz. Kioto é, portanto, a “capital da tranquilidade”, assim chamada e fundada para fugir às intrigas que rodeavam Nara. A hoje moderna e efervescente Kyoto, com os seus 1,5 milhões de habitantes, é a mais popular atração turística do Japão.

O único pedinte que vi no Japão
 O centro antigo é a materialização do nosso imaginário. É o que melhor correspondente  àquilo que pensamos ser o Japão antigo.   É o mundo das gueixas  e dos samurais. É a cidade dos mil e um templos budistas, dos toriis, dos santuários xintoístas e dos incríveis jardins Zen.












 Kioto tem uma incomparável beleza e transborda personalidade.E não encontra paralelo em nenhuma
outra cidade japonesa.


Kioto ocupa um lugar relevante na história e na cultura do Japão. Todo seu esplendor se deve à era Edo, era dos shogunatos. Foi nela que o imperador se viu submetido à ditadura shogun, os senhores da guerra. O primeiro deles foi Tokugawa Ieyasu, que unificou o poder sobre as 4.000 ilhas do arquipélago e estableceu seu quartel general em Edo, atual Tokio, e também fechou o país e seus portos ao Ocidente por
centenas de anos.
NOS tempos de Edo era proibido construir mais de dois andares, por isso são tantas as pequenas e geminadas casas de madeira nas ruas tão estreitas. São pequenas e frágeis, graciosas. Guardam mistérios. 


E se a alma de Kioto está nos seus templos, o coração fica nos seus jardins. Grandes, pequenos, médios, com e sem plantas, de areia e pedra, para pisar ou contemplar, secos, molhados, públicos ou privados, eles dão à cidade seu caráter tão distinto.  Os jardins são dos templos mas é como se fossem da cidade.

 PARA conhecermos a alma da cidade é necessário atravessarmos o Rio Kamogawa e entrarnos no Bairro Higasiyama, a linha divisória que separa o moderníssimo do antiquíssimo. Bendita linha divisória! Se não fosse  ela Kioto não teria resistido a tantos incêndios que por tantos séculos assolaram a parte antiga da cidade imperial, onde encontram-se alguns de seus templos mais bonitos, além do Bairro de Gion, onde vivem as gueixas. Bendita água que  tantas vezes segurou a fúria do fogo.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

SANTUÁRIO HEIAN JINGU EM KYOTO

Localizado em Kyoto, o Heian Jingü é um templo xintoísta construído em 1895 para comemorar o 1.100º aniversário de Heiankyò, antigo nome de Kyoto. É dedicado aos imperadores Kammu e Komei e seu torii (portão do santuário) é um dos maiores do Japão. O edifício principal, o shaden, foi concebido para imitar o Palácio Imperial de Kyoto.


UM Torii é formado por dois pilares verticais unidos no topo por uma trave horizontal chamada kasagi, geralmente mais larga que a distância entre os postes. Sob a kasagi há outra trave horizontal, chamada nuki, que une os dois pilares. Em torno desta estrutura básica pode haver muitas variações que dependem do estilo arquitetônico de cada santuário e também de sua divindade principal, saijin.




Pintado de vermelho  marcante é talvez o maior complexo de Kioto e tem um enorme espaço aberto  que cansa qualquer visitante quanto mais uma turista já estafada como eu. Apenas o desejo de fotografar este santuario que é um dos mais fotogênicos de Kyoto me fez atravessar seu pátio desde o portão de acesso

 O ambiente do santuário é bastante zen, o que significa ter amplos espaços cobertos com pedras, como o Jardim Shin-  os dois lagos com flores e um pavilhão em que se pode sentar e relaxar.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

KYOTO - OS MERCADOS JAPONESES

Há quem diga que para se conhecer um país/cidade tem que se visitar um mercado tradicional..temos feito isso em quase todas as viagens e que diferentes eles são...
O que se podia esperar de um mercado japonês?
- organização, limpeza, boa apresentação?...sim foi tudo isso que encontrámos..o mercado de Kyoto foi o mercado mais bem " apresentado" dos que já tínhamos visitado. Não era mercado "para turista ver", mas sim o mercado onde os habitantes se íam abastecer..tudo extremamente arranjado, apresentado. Nem na zona do peixe se sente o cheiro dele e confesso que me fez falta..não vi os japoneses a escolherem com a mão legumes ou apalparem a fruta para verem se estava madura.
Vendedores muito gentis que não oferecem os produtos com pregões..aliás há um quietude generalizada..uma tranquilidade estranha...não há atropelos..tudo no seu lugar...organização a mais para o meu espirito um pouco irreverente...
Senti saudade da vivacidade dos nossos mercados...










Muito legume exótico e peixe estranho, ervas aromáticas desconhecidas e sem termos possibilidade de descobrirmos pois todos os letreiros só estavam escritos em japonês...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

KYOTO - O TEMPLO DA ÁGUA PURA ( KIYOMIZU-DERA )

Kiyomizu-dera é um templo (ou pagode) construído na encosta das montanhas a leste de Kyoto, no ano de 780 d.C. Está associado à seita Hosso uma das seitas mais antigas do Budismo Japonês.






Os fiéis desta seita acreditam que este santuário xintoísta ( é vulgar no Japão a mistura de xintoísmo e budismo) funciona com um cupido...Quem quer arranjar namorado , casar ou simplesmente  arranjar um amigo colorido vai rezar a este santuário e beber água da sua fonte sagrada.





















A varanda do templo é uma fabulosa plataforma de madeira que é sustentada por 139 pilares com 13m de altura. De salientar que em toda esta estrutura não foi utilizado um único prego..

Desta varanda  podemos ver  a cidade e as belas cerejeiras em flor...






















































 Neste templo, cujo nome significa Templo da Água Pura, há sempre filas enormes para conseguirem beber a água sagrada em canecas de metal






sexta-feira, 13 de setembro de 2013

KYOTO E AS CEREJEIRAS EM FLOR - SAKURA


A flor da cerejeira, Sakura em japonês, é a flor símbolo do Japão. A simbologia é tão intensa que o povo respeita-a como a própria bandeira japonesa ou o hino nacional.
Tivemos a sorte ( não foi só sorte..planeamos a viagem nesta perspectiva) de apanhar as cerejeiras no pico mais alto da sua floração









Diz a lenda que SAKURA vem da princesa KONOHANA SAKUYA HIME que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e se teria  transformado nesta bela flor. Acredita-se também que tem  origem na cultura de arroz. A parte KURA significa deposito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses considerado dádiva divina.

















A floração da cerejeira é um acontecimento nacional. Mais de cem milhões de japoneses aguardam o desabrochar da SAKURA com muita ansiedade. Diariamente os meios de comunicação emitem juntamente com o serviço de meteorologia as localidades de floração. Nesta época o Japão inteiro entra em festividades para apreciar esta flor tão bela e tão fugaz que dura apenas alguns dias.

Caminhar debaixo destes túneis de árvores floridas foi um êxtase...um verdadeiro privilégio...inolvidável!!!